Cúria Geral, 10-18 de abril
De 10 a 18 de abril o Definitório Geral reuniu-se na Cúria Geral com os novos Ministros Provinciais e Custódios da Ordem. O encontro envolveu 21 frades de diversos países e teve como objetivo formar os novos Ministros e Custódios, o conhecimento mútuo e a escuta fraterna , elementos fundamentais para a vida da Ordem.
No primeiro dia, o Ministro Geral, Fr. Massimo Fusarelli, partindo do chamado do profeta Elias (1 Reis 17,1-24), centrou-se no significado do chamado (“Não somos os salvadores da Província. .. somos antes chamados a acompanhar um trecho de viagem”), a comparação entre ideal e realidade (“A margem entre o ideal evangélico e a realidade concreta é muitas vezes muito tênue e sofremos porque não é fácil encontrar um espaço de ação e mudar aqui mesmo”), na escuta do Espírito (“A renovada escolha da nossa identidade de irmãos e menores, centrada na relação com Deus e na vida de comunhão fraterna para a missão entre e com os pobres, é o que o Espírito nos pede com força”), dando depois três indicações de como caminhar para um futuro, feito de luzes, mas também de sombras.
O dia terminou com a oração das Vésperas e a Eucaristia celebrada pelo Vigário Geral, Fr. Ignacio Ceja, que na homilia recordou também a importância do chamado, “como animadores dos irmãos”, a sermos testemunhas da beleza da vocação . ajudando-nos mutuamente para realizá-lo, sem medo das dificuldades que certamente teremos que enfrentar, mas com paciência, a mesma que Deus tem para com os homens. Fr. Ignacio concluiu com um aceno à felicidade a que o Evangelho chama: “A felicidade verdadeira e profunda, que às vezes passa pela dor e pela renúncia, mas é fecunda na vida”.
Nos dias seguintes realizaram-se reuniões com os diversos Secretários e Oficiais da Cúria; os novos Ministros também tiveram uma conversa pessoal com o Ministro Geral, visitaram alguns escritórios da Cúria e da Pontifícia Universidade Antonianum . Um dia inteiro foi dedicado ao tema da Proteção de menores e adultos vulneráveis, com o objetivo de introduzir uma política e um código de conduta em cada entidade da Ordem.
Na homilia da Eucaristia de 17 de maio, Fr. Massimo comentou o Evangelho de João: “Escutamos o diálogo entre o Ressuscitado e Simão, a quem Jesus dá o mandato de autoridade. O centro não é o poder, mas o amor, que amadurece na relação pessoal entre Jesus e Simão. O nosso é um ministério de amor e misericórdia , segundo São Francisco. Por que? Vem do relacionamento pessoal com Jesus, que significa conhecimento, familiaridade, amizade, mútuo, costume cultivado em meio a muitos acontecimentos, inclusive a traição. Jesus chama Pedro pelo nome e pede-lhe “mais amor”. Pedro falhou em dar a vida pelos seus irmãos. Na verdade, a autoridade não surge da boa vontade”.
No sábado, dia 18, os novos Ministros concluíram o encontro com uma peregrinação a Assis.
Fonte: ofm.org
