A Casa de Acolhida Santa Catarina de Sena teve início oficialmente em 2018, quando a Caritas Arquidiocesana e a Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), se juntaram ao Frei Alex Assunção, que já estava abrigando três famílias refugiadas da Venezuela. Após a saída dos frades da Área Missionária a casa foi desativada. Depois de quatro anos a mesma foi reaberta pelas Irmãs Missionária da Caridade, conhecidas como Irmãs de Madre Teresa de Calcutá.
Frei Alex, nos dias 06 a 09 de fevereiro, visitou a Casa de Acolhida, onde hoje vivem dezessete famílias. Ele teve oportunidade de se encontrar com os novos moradores e rememorar e partilhar a sua experiência de acolhimento tanto para as irmãs, quando para os acolhidos. A casa de acolhida, que antes desta função era uma escola, teve início no final de 2017, quando a senhora Eugênia Rodrigues e seus dois filhos Khamile Khalil e Vincenzo Augusto foram até a secretaria paroquial, na véspera de Natal, suplicando por ajuda. A situação não oferecia uma outra opção que não fosse de acolhê-los. Era a sagrada família pedindo acolhida…, relembra o frei. Eles foram a primeira família a ser acolhida, mas logo chegou a segunda e a terceira. E não demorou muito para a casa ficar cheia. E foi quando o frei procurou o arcebispo, dom Sergio Castriani. O dom como um pai e pastor deu todo apoio para que o frei seguisse com o projeto da casa, colocando a Caritas como suporte. Logo em seguida chegou o apoio da Acnur e outras entidades.
Na primeira edição da casa, passaram mais de 300pessoas, a maioria após um tempo de três a seis meses, foram beneficiadas pelo programa de interiorização, promovido pela Caritas Nacional e Pastoral do Migrante, realocando-os para outras parte do país. Alguns preferiram ficar em Manaus. Frei Alex também visitou, nesses dias, essas famílias. Todos estão estabilizados a maioria donos de seu próprio negócio (barbeira, comercio, bar) e outros estão trabalhando no distrito.
Parabéns as irmãs de madre Teresa pela iniciativa de reabrir a Casa de Acolhida desejamos que nunca lhes falte a providência e o apoio. Que Casa de Acolhida, que é uma benção para os Migrantes Venezuelanos, seja sempre abençoada e produza bons frutos para a Igreja de Manaus.
Manaus-AM, 10/02/2024
Texto elaborado em mutirão pela – Pastoral dos Pobres – AMSCS