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Comunidade Divino Espírito Santo realiza tríduo sobre a Espiritualidade do Canto Litúrgico no ciclo do Natal

Foto: Felipe Viana

O Tríduo sobre a Espiritualidade do Canto Litúrgico no Ciclo do Natal, iniciou na quarta-feira (3) e se estende até nesta sexta-feira (5), na Comunidade do Divino Espírito Santo, no bairro do Jutaí, pertencente à Paróquia de Cristo Libertador, Região 02 de Pastoral da Arquidiocese de Santarém-Pará. O Tríduo, organizado pela equipe da Pastoral Litúrgica da Comunidade, tem o propósito de dar prosseguimento à 2ª formação continuada das lideranças leigas da comunidade e dialogar sobre os cantos litúrgicos adequados para o Advento e o Natal. 

O Tríduo iniciou na quarta-feira (3), com a assessoria de Anaíde Batista Viana, representante da Comunidade na Equipe da Pastoral Litúrgica na paróquia. Neste primeiro dia, foi salientado a temática: A Espiritualidade do Canto Litúrgico, que se desenrolou com base na exposição do Padre Carlos Alberto Contieri, na abertura do 1º Congresso Diocesano de Músicos Católicos da Diocese de Santo André, SP.

  Anaíde abordou como deve ser a “Espiritualidade do músico que serve a Sagrada Liturgia” de acordo com as passagens bíblicas das Cartas de São Paulo (1 Coríntios 12, 4-6 e Gálatas 2, 20), argumentou também, com base no Concílio Vaticano II (Capítulo I, 7 da SC), a Vocação Cristã e o item VII do Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB, que orienta como deve ser o canto e a música na liturgia. O primeiro dia do Tríduo contou com aproximadamente 30 pessoas e a participação virtual da agente de Pastoral Érika Araújo, da Paróquia de Cristo Libertador. 

 

Exposição sobre o Canto Litúrgico. Foto: Felipe Viana

 

A segunda noite do Tríduo Litúrgico abordou a temática: “Técnicas Vocais e Vivências dos Cantos do Ciclo do Natal”, que contou com assessoria da Profª. de Música Erlane Santos. Ela explanou aos participantes as técnicas de respiração, dicção, exercício de ritmo, melodia e afinação. A assessora ainda enfatizou a relevância do conhecimento básico sobre o Hinário Litúrgico da CNBB posto que, os fascículos do Hinário são uma iniciativa do Setor de Música Litúrgica da Comissão para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

 

Exercícios com os participantes da Formação. Foto: Felipe Viana

 

O Tríduo de formação Litúrgica, prossegue até esta sexta-feira (5), às 19h30, com as temáticas: “O canto e a música no Tempo do Ciclo do Natal, e as Vivências do Acendimento da Vela da Coroa do Advento; Ladainha do Advento e Anúncio do Natal”. A terceira e última noite será assessorada por Lucírio Mascarenhas e Janderson Mendes, ambos membros da Equipe da Pastoral Litúrgica da Comunidade.

 

Pascom da Comunidade Divino Espírito Santo – Jutaí

Cartaz comemorativo dos 63 anos da Comunidade. Fonte: Paróquia Santíssimo Sacramento

Comunidade do Santíssimo celebra 63 anos de história, fé e missão

Cartaz comemorativo dos 63 anos da Comunidade. Fonte: Paróquia Santíssimo Sacramento

 

As Comunidades têm sempre uma história muito bonita para ser contada. Na nossa Comunidade do Santíssimo (Santarém – PA) tudo começou por volta de 1933 com o culto a Jesus Sacramentado. Sob a liderança de Marcos Antonio dos Santos e Manuel Firmino Motta, e apoio de Frei Ambrósio, várias famílias decidiram realizar anualmente a Festa em homenagem ao Santíssimo Sacramento. Numa construção rústica, feita de grossas varas e coberta de palha, que se chamou de “Latada”, foram realizadas as primeiras manifestações de fé e oração ao Cristo Eucarístico.

  A partir de 1958, por iniciativa de. Frei Othmar Rollaman, vigário da Catedral de N. Sra. da Conceição, foi procurada uma nova área onde pudesse juntar a Capelinha da “Latada” com a de São Francisco, localizada no cruzamento da  Turiano Meira com Borges Leal. E os comunitários da época relatam que “não foi fácil!”. Houveram muitas resistências à mudança, principalmente pelos moradores da “Latada”. Com muito esforço e participação de todos, a construção da nova capela ao Santíssimo foi se realizando. Foi construído primeiro um barracão simples, que servia de espaço para as Celebrações, escola e encontros de catecismo com as crianças. 

Em 1962, a comunidade crescia e sentiu-se a necessidade de um espaço maior para o culto ao Santíssimo Sacramento. Com apoio de Frei Osmundo Menges e o trabalho de muitos comunitários iniciou-se a construção da nova igreja. Nesse tempo teve  início a organização dos primeiros “grupos de vizinhos”, que se encontravam para refletir sobre a Palavra de Deus e a realidade da vida. Nos finais de semana, alguns grupos ajudavam a construir as casas, conforme as necessidades do povo, assim como o barracão para atender as crianças sem escolaridade, fazendo assim a ligação da fé com a vida. Muitas vezes as celebrações eram realizadas nas residências.  Nesse tempo, os grupos de vizinhos chegaram a somar até 50, o que mostra a força da organização comunitária. Os anos se passaram e muitas pessoas contribuíram para nossa organização e evangelização, vale lembrar alguns: Padres Seculares Daniel, Carlos, Jaime e Cornélio. Franciscanos: Frei Miguel Kellett, Frei Miguel Grawe, Frei Roberto Mizicko, Frei Gregório Kemner, Frei Antonio Glauber, Frei Mauro Hawickhorst. Irmãos de Santa Cruz e Irmãs , além muitos leigos e leigas.

 

Fotos de um mutirão no terreno da igreja do Santíssimo. Estudantes da Escola Frei Othmar em 1970. Um cartaz da festa do Santíssimo em 1957. Imagens recolhidas por Pe. Sidney Canto (http://sidcanto.blogspot.com/).

 

Em 1996 iniciou-se um novo tempo. Chegou Frei Pedro Amém, com seu jeito todo especial, e um novo modelo de organização foi implantado: a Comunidade foi dividida geograficamente em 10 distritos. As catequeses que antes eram realizadas em escolas e outros espaços, passaram a funcionar nas residências das famílias; os grupos de vizinhos ou de oração passaram a experimentar o novo jeito de ser Igreja. Surgiram as CEBs e fortificaram-se os outros Movimentos, como RCC, MCC, Legião de Maria, Apostolado da Oração. As pastorais tomaram mais força: Pastoral Familiar, Pastoral da Criança, as Equipes de Serviços: Batismo, Eucaristia, Crisma, Ministros da Eucaristia e Coroinhas. Paralelo a isso uma outra construção tomou força, um novo templo para o Santíssimo Sacramento. Em 03 de junho de 1999, Dom Lino Vombommel fez a bênção da pedra fundamental do novo templo e em 18 de junho de 2003 aconteceu a bênção da nova igreja do Santíssimo. Em 04 de Janeiro de 2004 Dom Lino Vombommel presidiu a Celebração Eucarística em que a comunidade do Santíssimo foi elevada à categoria de Paróquia. 

Em 28 de abril de 2006 a comunidade foi tomada por uma brusca e triste notícia, o falecimento de Frei Pedro Amém. Com sua morte tivemos um período de transição com Frei Alex Assunção da Silva, como Administrador Paroquial. Em novembro de 2006, Frei Gregório Joeright, vindo da paróquia de Santo Antônio de Lisboa, em Belém, assumiu a grande tarefa de conduzir o Povo de Deus desta comunidade, em uma celebração Eucarística presidida por Dom Severino de França, OFMCap.

Em 15 de janeiro de 2017, Frei Antônio Marcos Silva Bezerra assumiu como pároco do Santíssimo Sacramento. Ele estava vindo da paróquia Sant’Ana na Prelazia de Itaituba (PA). Durante sua estada na paróquia do Santíssimo, deu continuidade ao trabalho pastoral deixado por Frei Gregório, com atuação na catequese e nas CEBs.

Em fevereiro de 2020, chegou para assumir a paróquia do Santíssimo Frei Valcy de Assunção Pinto, transferido da paróquia de São Francisco de Assis de Monte Alegre (PA). Sua gestão tem sido desafiadora por conta da pandemia da COVID-19.

São 63 Anos de muita história, de muitos momentos alegres, mas também de momentos de tristeza. Demos graças a Deus por tantas lideranças que ajudaram a construir a história desta comunidade de fé; são homens e mulheres que se colocaram e se colocam a serviço do Evangelho, assumiram e assumem o seu batismo como discípulos e missionários de Jesus. 

Como parte das comemorações dos 63 Anos da comunidade, está sendo realizada uma grande programação da comunidade: o tríduo vocacional, celebração de votos perpétuo das Irmãs Gesiane Paixão, Diana Silva e Romilda Ferreira, da Congregação das Irmãs Franciscanas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria; Adoração ao Santíssimo; Trânsito de São Francisco de Assis; Investidura de novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, da Palavra e da Esperança (Exéquias) e; encerrando com a missa no domingo dia 10/10/21 às 19h. A parte social, será realizada por uma LIVE social no dia 29 de outubro, com a participação de artistas da comunidade e convidados.

Durante todo o mês de outubro, mês missionário, estamos refletindo a cartilha da Novena Missionária 2021, com o tema: “Jesus Cristo é missão”. Com certeza, é um momento para reanimar as nossas comunidades de base a retomarem seus encontros, depois de quase dois anos paradas por conta da pandemia. Que o Santíssimo Sacramento, abençoe a todos os que de uma maneira ou de outra contribuíram na construção de uma comunidade que tem o próprio Cristo como centro de sua fé

 

Servito Batista

Agente de Pastoral da Paróquia Santíssimo Sacramento.

Fotos: Arquivo Pessoal

O reencontro das CEBs na Paróquia Cristo Libertador

Fotos: PASCOM da Paróquia Cristo Libertador

 

Desde março de 2020 a agosto de 2021, as CEBS – Comunidades Eclesiais de Base, assim como os demais grupos pastorais, pararam suas atividades presenciais devido a Pandemia que assolou a vida do povo em todo o lugar. As CEBs, se sustentaram nesse período através da sua organização, que passou a acontecer de forma virtual. Muita criatividade veio à tona e ajudou a manter os membros das CEBs exercitando sua prática de oração, de partilha, de acolhida e de solidariedade. Ao mesmo tempo, foi e ainda está sendo muito dolorosa a perda de tantas pessoas queridas, que marcaram as vidas das nossas CEBs em todas as comunidades da Paróquia. Pessoas estas, que deixaram seus testemunhos de fé, de compromisso, de serviço aos irmãos e irmãs e nós nem tivemos a oportunidade de velar seus corpos.

Com o processo da vacinação, que aos poucos está chegando ao povo, os casos do Covid-19 estão diminuindo, e assim, no início deste segundo semestre de 2021, com todos os cuidados, obedecendo os protocolos sanitários, nossas CEBs começaram a se preparar para retomarem os encontros presenciais. Primeiramente, os animadores das CEBs realizaram momentos de reflexão sobre a espiritualidade do seguimento de Jesus, a fim de animar e fortalecer a fé e a ação missionária. Nos meses de agosto e setembro, as CEBs retomam seus encontros presenciais que, marcados pela alegria, pela gratidão a Deus, pela ternura, pela acolhida, pelo reencontro na casa, pela satisfação de estar com os irmãos e irmãs, as CEBs reúnem e percebem claramente que o olhar amoroso de Jesus cativa e seduz. É com esta certeza, que todas as CEBs refazem sua caminhada, renovam suas ações, reinventam suas práticas libertadoras e solidárias, recomeçam e buscam se reencantar com o Projeto salvífico e libertador de Jesus, que está presente nas CEBS, revelando o Seu rosto misericordioso, principalmente nestes tempos tão difíceis, onde o amor fraterno e solidário, é fundamental para garantir a vida.

Fotos: PASCOM da Paróquia Cristo Libertador

A retomada dos encontros, trouxe nova vitalidade, novas esperanças, novo ardor, entusiasmo e especialmente um novo dinamismo à vida das CEBs, reafirmando a sua importância como lugar especial de encontro, de convívio fraterno, de fé partilhada, de vida doada, de serviço aos mais necessitados, pois as CEBs buscam andar na Luz e ser Luz na realidade atual, que clama por justiça, paz e amor.

As CEBs da Paróquia Cristo Libertador, em comunhão, reforçam seu entusiasmo missionário refletindo conjuntamente neste período, uma cartilha com temas e textos bíblicos que realimentam a fé e a certeza de que cada CEB, é o rosto da Igreja samaritana, presente, atuante e servidora, que vai na casa, que visita o doente e que socorre o necessitado.

Que a força e a comunhão da Trindade Santa, sejam a vitalidade que sustenta as nossas CEBs.

Angela Tereza

Membro das CEBs da Paróquia Cristo Libertador, Santarém-PA

 

Visita das Relíquias de São Francisco em Santarém - PA (2019) /Foto: Acervo OFS Norte 3

Vocação Laical Franciscana

Visita das Relíquias de São Francisco em Santarém – PA (2019) /Foto: Acervo OFS Norte 3

 

“E caminhando com ímpeto de espírito, sem escolher caminho nem atalho, chegaram a um castelo que se chamava Savurniano, e S. Francisco se pôs a pregar e primeiramente ordenou às andorinhas que cantavam, que fizessem silêncio até que ele tivesse pregado; e as andorinhas obedeceram. E ali pregou com tal fervor que todos os homens e todas as mulheres daquele castelo, por devoção,  queriam seguir atrás dele e abandonar o castelo. Mas S. Francisco não permitiu, dizendo-lhes: ‘Não tenhais pressa e não partais; e ordenarei o que deveis fazer para a salvação de vossas almas’. E então pensou em criar a Ordem Terceira para a universal salvação de todos.” (Fioretti, 16)

 

 

 

OFS no Capítulo Custodial de 2019/ Foto: Arquivo Custodial

 

“A Regra e a vida dos franciscanos seculares é esta: observar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o exemplo de São Francisco de Assis, que fez do Cristo o inspirador e o centro da sua vida com Deus e com os homens” (Regra OFS, 4).

 

Francisco: Uma vocação laical

Sempre costumo dizer que, primeiramente, a inspiração e vocação de Francisco de Assis é laical. É natural que seja assim, pois nascemos leigos e leigas e, somente depois, é que alguns são chamados a doar sua vida pelo Reino de forma ainda mais radical. O que quero dizer com isso é que, antes que a fraternidade de Francisco recebesse a aprovação da Igreja, sua experiência de vida foi composta de traços da vida laical, da forma como concebemos hoje – sem querer cometer anacronismo -, pois sua inserção no mundo e experiência de fé vocacional estavam longe daquilo que era posto como vida religiosa e consagrada em seu tempo. Sua experiência como penitente laico, sob proteção e observação clerical, é que alcança amadurecimento, tal que o leva a uma forma de vida que com o tempo vai assumindo os moldes clericais e de vida consagrada.

Não é por acaso que essa inspiração chamou a atenção de pessoas casadas que desejosas de experimentar esse novo jeito de seguir ao Cristo, quiseram deixar tudo para abraçar esse modo de vida. Francisco de Assis, inspirado pelo Espírito Santo, percebeu que eles e elas podiam, em seu estado secular, também adentrar à radicalidade da vida evangélica. Nascia dessa forma e, 1221 a Ordem dos Irmãos e Irmãs da Penitência (reconhecida assim pelo Papa Honório III), posteriormente chamada de Ordem Terceira de São Francisco (1230, pelo Papa Gregório IX) e bem mais adiante, Ordem Franciscana Secular (1978, pelo Papa Paulo VI), como é conhecida nos dias de hoje, após seus 800 anos de fundação.

Visita das relíquias de São Francisco/ Foto: OFS Regional Norte 3 – Pará Oeste (2019) –

Nosso claustro é o mundo

Nossa regra e vida tem seu local de realização plena: o mundo. Ser um bom cristão-franciscano, que é até meio redundante, porque ser um bom franciscano implica ser um bom cristão – se bem que há não-cristãos mais cristãos que muitos cristãos e mais franciscanos que muitos franciscanos -. Nossa regra e vida traz como espaço de realização vocacional o local de trabalho, a família e todos os espaços por onde transitamos e relações que construímos. Este é um privilégio vocacional para nós. Nós não só podemos como devemos, por vocação e inspiração, ser testemunhas do amor do Cristo em todos os lugares e espaços, sejam políticos, sociais, religiosos, econômicos, culturais, acadêmicos, etc. Por vocação devemos estar e somos para o mundo. Embora seja muito comum, hoje em dia, ver religiosos e religiosas assumindo esses papéis.

Cristãos simples mais comprometidos como Luquésio (1260) e Buonadonna; reis e rainhas como Luis de França (1270) e Isabel da Hungria (1231) e; jovens como Rosa de Viterbo (1258) são exemplos do passado e de que a pregação de Francisco até hoje contagia a todos do castelo. Zilda Arns e Chiara Lubich são outros exemplos mais próximos nós, de uma experiência que passou pela forma de vida franciscana secular.

Fotos: Acervo FOQS (Projeto Omulu-Terra de Quilombo), 2020

Experiência essa que não se consolidou apenas em solteirões e solteironas ou pessoas casadas, mas que floresceu no jardim de uma juventude que também é franciscana. A Juventude Franciscana (JUFRA) é uma das mais belas experiências juvenis da Igreja, assim como cativou Rosa de Viterbo, jovens de hoje são enamorados pelo convite que Francisco e Clara de Assis fazem a cada um e cada uma a entregarem-se por amor ao Cristo. No Brasil a JUFRA, este ano, completa seus 50 anos de testemunho de vida cristã e franciscana.

Atualmente, OFS e JUFRA continuam florindo por todo o mundo.  A pregação e amor de Francisco e Clara de Assis reverberam em nosso tempo. A vida em fraternidade e o cuidado mútuo tem sido o legado deixado por eles a cada um e cada uma nós. Que o Senhor nos ajude a cumprir e dar seguimento a essa herança espiritual e forma de vida evangélica. Paz e bem!

 

Aldo Luciano Corrêa de Lima

Antropólogo; Coordenador da Formação – OFS Regional Norte 3 – Pará Oeste.

 

Referências:

SÃO FRANCISCO DE ASSIS. Escritos e biografias de São Francisco de Assis – Crônicas e outros testemunhos do primeiro século franciscano. 9ª Edição; Editora Vozes, FFB; Petrópolis, 2000.

ORDEM FRANCISCANA SECULAR.  Tempo de Formação para a Vida Franciscana Secular. 1ª Edição; Ordem Franciscana Secular do Brasil (OFS), 2005.

___.Regra.  4ª Edição; Ordem Franciscana Secular do Brasil (OFS), 2007.

___. Livro de Formação para Iniciandos e Iniciandas à Vida Franciscana Secular. 3ª Edição; Ordem Franciscana Secular do Brasil (OFS), 2011.