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Santarém prepara o “Grito dos excluídos e excluídas 2021”

Arte de divulgação. Fonte: gritodosexcluidos.com

Na próxima terça-feira, 7 de setembro, será realizada em todo o país a 27ª edição do “Grito dos excluídos e excluídas” a temática deste ano é: na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já! E lema: a vida em primeiro lugar.  Os atos e manifestações conjuntas devem ocorrerem de forma presencial, onde for possível, e em formato virtual pelas redes sociais. Em Santarém, Oeste do Pará, a programação é organizada por movimentos sociais e populares, organizações e a Igreja, comprometida com a causa dos excluídos e excluídos. O ato deve iniciar a partir das 17h com concentração em frente a catedral metropolitana Nossa Senhora da Conceição. Isabel Cristina, integrante do Movimento pela soberania popular na mineração (MAM), Movimento Tapajós vivo (MTV), e que faz parte da organização do grito dos excluídos e excluídas em Santarém, reforça o como está dividia a programação:

“A gente convida a participação popular de todo mundo que se sente motivado a participar, principalmente os excluídos dos excluídos da sociedade santarena, para que estejam presentes no dia 07 de setembro às 17h na Igreja Matriz, onde começa a concentração, e a partir dali a gente vai fazer uma caminhada com paradas, com reflexões, com mística, com música. Será uma manifestação popular, uma manifestação saudável. É um momento em que a população excluída das organizações que lutam pela defesa da vida desse povo vai estar presente para celebrar”

Isabel, destaca ainda que a proposta dessa grande manifestação não é só questionar os padrões da Independência do povo brasileiro, mas refletir sobre um país mais justo e igualitário para a população:

“A proposta do Grito dos Excluídos não é só questionar os padrões da Independência do povo brasileiro, mas, ajudar a refletir, ajudar com que o Brasil faça uma reflexão, que cada vez melhor e que mais justa seja a vida de todos os cidadãos e cidadãs. E assim, esse espaço de manifestação é aberto e acolhedor. É um momento de celebração. Momento de denúncia, porque é o momento de se viver de fato o Evangelho. Anunciar e denunciar:  anunciar a Boa Nova e denunciar todo tipo de exclusão social, quer seja nas organizações, quer seja na Igreja é um momento ímpar na vida das organizações populares e da Igreja”

O primeiro Grito dos Excluídos e Excluídas foi realizado em setembro em 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema: eras tu Senhor? e responder aos desafios levantados na segunda semana social brasileira cujo tema era Brasil alternativas e protagonistas.

Daniela Pantoja,

Rede de Notícias da Amazônia