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Igreja do Brasil lança Documento de Santarém 50 anos: Gratidão e Profecia

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Inauguração da clínica-escola de fisioterapia Frei Dubán Tabarquino em Santarém

Clínica-Escola Frei José Dubán Tabarquino Vargas

A Fundação Esperança junto com o Instituto Esperança de Ensino Superior – Iespes, inaugurou a Clínica-Escola Frei José Duban Tabarquino Vargas, na quarta-feira (15). Além de ser homenageado dando à Clínica-Escola de Fisioterapia seu nome, Frei Dubán, ainda foi homenageado com o certificado de honra ao mérito, pelo compromisso e dedicação enquanto acadêmico de Fisioterapia. Frei Edilson Rocha participou da inauguração e recebeu o certificado em nome do Frei Dubán (em memória).

Na inauguração, o custódio, Frei Edilson Rocha, comentou a satisfação dessa homenagem para o Frei Dubán Vargas. “Agradecemos de coração a essa honra em ter o nome de um frade querido na clínica-escola de vocês e por continuarmos presentes aqui de certa maneira, os franciscanos. Frei Dubán, era uma pessoa carinhosa, integra, dedicada e apaixonada por essa área da saúde que é a fisioterapia. Infelizmente não conseguiu receber pessoalmente a graduação, mas ele com certeza se alegra por continuar presente aqui na vida desta instituição, inspirando tanto os estudantes quanto os profissionais que já se formaram em fisioterapia. Muito obrigada, agradeço em nome da nossa Custódia São Benedito da Amazônia”, concluiu o custódio.

Frei Edilson comentou a homenagem recebida

De acordo com a coordenadora do curso de fisioterapia, Milene Sena, a escolha do nome da clínica foi uma homenagem a um discente dedicado e que concluiu o curso com excelência. “Me recordo plenamente das mensagem enviada pelo Frei Dubán, sempre começando com Paz e Bem, professora!. Um aluno muito atencioso, carinhoso, acolhedor e alegre. Não posso esquecer da dedicação em aprender e ensinar o que sabia. Quando surgiu a opção do nome da clínica-escola em ser o nome do Frei José Dubán Tarbaquino Vargas, não houve dúvidas que seria esse o nome desta clínica escola. Somos muito honrados em ter convivido com ele e agora ele fará parte do nosso curso para sempre. Fechou o curso com excelência e muita dedicação”, comentou a coordenadora.

Esta clínica é a pioneira no interior do estado do Pará e servirá para a formação acadêmica que faz atendimento à comunidade em 10 especialidades da fisioterapia, sendo elas: Fisioterapia Aquática, Cardiovascular, Esportiva, Gerontologia, Fisioterapia do Trabalho, Neurofuncional, Respiratória, Traumato-ortopédica, em Saúde da Mulher e Fisioterapia em Pediatria.

Frei Dubán se formou em fisioterapia no Instituto Esperança de Ensino Superior

Frei Dubán Vargas, estudou os dois últimos semestre do curso de fisioterapia no Iespes, onde foi outorgado no dia 26 de fevereiro de 2021, mas já se encontrava na UTI do Hospital Regional do Baixo Amazonas. O custódio, frei Edilson Rocha foi quem o representou na colação de grau. No dia 29 de março de 2021, Frei Dubán Tarbaquino Vargas, faleceu no HRBA, em decorrência da covid-19.

Frei Dubán não é o primeiro frade que terá ligação eterna com a instituição, pois a Fundação Esperança que a mantenedora do Iespes, foi um projeto idealizado e realizado pelo Frei Lucas Tupper, que Frei Duván antes de falecer ajudou ativamente na programação dos 50 anos da Fundação Esperança, em novembro de 2020.

Sabrina Gonçalves

Foto de fundo: Dom Thiago Ryan, Frades e turma de estudantes do Seminário São Pio X.  Foto em destaque: Recorte de Jornal noticiando santarenos  que participaram da formação de educadores em Belém (1979). Fonte: Pe. Sidney Canto (https://sidcanto.blogspot.com/)

Os aprendizados franciscanos do Professor Ivan Sadeck

Professor Ivan celebrando 70 anos na Capela do Convento São Francisco (Santarém – PA). Foto: Sabrina Gonçalves.

 

Durante toda minha caminhada de vida, os Franciscanos sempre estiveram me ajudando e orientando. Essa história começa na minha infância em Monte Alegre (PA). Conheci os frades que estavam por lá, Frei Roberto, Frei Benjamim e depois veio o Frei Anastácio. Todos esses frades, de uma forma ou de outra, contribuíram muito na minha formação pois eles tinham uma vivência muito próxima com a minha família. Me lembro bem de vê-los descendo para celebrar lá na igreja de Santa Luzia após a missa, iam sempre em casa tomar um café. Foi a partir dessa convivência e experiência, de sempre ter frades por perto, que foi despertando em mim o sentido da vocação. 

Em 1963, comecei a estudar no seminário São Pio X, buscando uma formação mais especializada almejando ser um sacerdote e meu desejo maior era ser sacerdote franciscano. O sentimento de Francisco de Assis, fez parte muito forte da minha vida; eu gostava muito de ler sobre os testemunhos e também de ver a presença dos frades. Não posso esquecer de citar duas pessoas que foram essenciais: Dom Tiago e Frei Osmundo, eles trabalharam bastante até que conseguiram que meu pai fosse transferido para Santarém, pois ele era funcionário público do IBGE. Assim, meu pai ficou mais próximo e trabalhando com os frades aqui em Santarém. 

No Seminário, convivi com vários frades que tiveram uma marca muito importante na minha formação, posso citar alguns (mas sei que não serão todos) como: Frei Alexandre, Frei Mauro, Frei Juvenal, Frei Vianney, Frei Bartolomeu e tantos outros que só engrandeceram nossa formação. Já terminando a quarta série ginasial a começar o primeiro colegial, começamos a fazer uma experiência, com a orientação de Frei Juvenal. Uma vez na semana, nós ministrávamos a aula de Religião nas escolas públicas. Aparecida, Barão do Rio Branco e São Raimundo Nonato foram as escolas que na época nós seminaristas fazíamos esse serviço. Foi aí que me despertou também o sentido de ser um instrumento também dentro do magistério. O mais interessante é que em 1968, o professor Francisco Gonçalves Pereira veio pedir “socorro”, no sentido de apresentar alguns nomes possíveis que pudessem ajudar a ministrar aulas na Escola Álvaro Adolfo da Silveira. Frei Juvenal então, foi às escolhas de alguns nomes que atendessem esse pedido do professor, entre os nomes, estava o meu e em pouco tempo eu estava sendo apresentado para ser professor no Álvaro Adolfo da Silveira. Neste momento começava uma nova experiência na minha vida, pois lecionei para a turma do primeiro ano ginasial, na época era ginásio e colegial e não fundamental e ensino médio como funciona atualmente.

 

Foto de fundo: Dom Tiago Ryan, Frades e turma de estudantes do Seminário São Pio X. Foto em destaque: Recorte de Jornal noticiando santarenos que participaram da formação de educadores em Belém (1979). Fonte: Pe. Sidney Canto (https://sidcanto.blogspot.com/)

 

A primeira vez que entrei em uma sala de aula do Álvaro Adolfo da Silveira eu me espantei porque tinha mais ou menos 70 alunos em uma única sala. Eu era muito jovem, com 18 anos, e tendo que saber o que fazer ali na frente de todos aqueles estudantes. Naquele momento eu pensei duas vezes e pedi a Deus que pudesse me dizer se era aquilo mesmo. O certo é que quando iniciei essa atividade no magistério, eu acabei gostando e gostando muito, até porque Frei Juvenal nos incentivava para que a gente contribuísse dessa maneira e a gente foi fazendo. Eu levei comigo, para implementar as minhas aulas na sala, um pouco o que via e que tinha aprendido pelo que ensinavam os meus professores franciscanos. 

A obediência, a disciplina, a ordem, essas coisas que são importantes para o bom andamento da atividade educacional, foi inserido em mim pelos frades e acabei levando para dentro da sala de aula. Eu confesso que me tornei um professor muito exigente, quem estudou e conviveu comigo em sala de aula, sabe um pouco dessas minhas características. Eu sempre primei pela questão da disciplina, obediência. Sempre fui de uma exigência muito grande, mas fazia isso como uma maneira de melhorar a educação, pois sempre acreditei que a educação precisa ter uns pilares, uns suportes para ajudar acontecer. Embora os alunos do turno noturno do Álvaro Adolfo já fossem senhoras e senhores, e eu sendo o mais jovem dentro da sala, mesmo assim eu prezava sempre pelos bons princípios de ensinar e isso foi uma experiência fantástica. 

Por volta de 1968, saí do seminário, mas não perdi o convívio com os frades. Mesmo saindo continuei no magistério, fui fazendo cursos, fui me capacitando, me aprimorando e isso ampliou minha atividade profissional. Lecionei no Santa Clara, São Raimundo Nonato, e mais tarde, nas Escola Frei Othmar e Dom Amando. Tive uma experiência fantástica na Escola Plácido de Castro, essa escola fazia parte de um programa chamado Expansão e Melhoria do Ensino Médio, um programa muito interessante que veio atender as necessidades da reforma da 5692 implantada no país daquela época. Naquele período todo estávamos vivendo no Brasil a Ditadura Militar, então, veio essa reforma para que tivesse uma atenção especial e correspondesse às exigências da lei. No estado do Pará, assim como no país todo, foram criadas várias escolas com essa experiência fantástica que foi esse programa em que o professor ficava oito horas na escola. 

Uma parte importantíssima da minha vida também aconteceu enquanto lecionava, encontrei a minha esposa, Deusa, em 1970. Ela era minha aluna e, depois de um tempo de namoro, noivamos e depois celebramos o nosso enlace matrimonial em dezembro de 1974. Mesmo meu caminho não indo para o lado do sacerdócio, eu jamais perdi o contato com os frades e eu recordo muito bem que no meu casamento foi o Frei João que ajudou na preparação e fiz questão de casar na igreja do Seminário São Pio X, porque minha vida sempre esteve entrelaçada com os franciscanos, Graças a Deus! 

Sempre estive muito envolvido com os franciscanos, ao longo dos anos desenvolvi uma porção de atividades não só dentro das escolas, mas também fora. Colaborei com um projeto desenvolvido na então Diocese de Santarém. Um trabalho realizado por Frei Paulo, que era um treinamento de liderança cristã, onde essas lideranças atuavam nas comunidades a partir desses treinamentos. Essa era mais uma maneira de ajudar, a participar e passar conhecimento. Mais tarde, ainda desenvolvi alguns trabalhos a convite de Frei Miguel, o Miguelão. E desta forma foi acontecendo na minha vida a contribuição na educação, mas sempre envolvido e entrelaçado como cidadão do reino, influenciado fortemente pelos franciscanos, sempre comprometido com a questão da evangelização. 

Sempre me senti um missionário. Sem dúvidas reconheço que aqui e ali, cometi falhas e erros, mas nós somos seres humanos. De certa maneira sempre me dediquei a levar e doar o melhor que tenho, e sempre estabelecendo dentro dos princípios da educação, os valores que de fato pudessem respeitar, priorizar e promover o desenvolvimento dos meus alunos e alunas. Sempre carreguei comigo a seriedade, dedicação e respeito dentro do trabalho do magistério. 

Eu entendo que não podemos fazer educação sem estabelecer princípios e valores para que possamos conduzir o nosso trabalho. Uma característica importante que ainda não citei é o amor pelo que você faz, e eu sempre me identifiquei desse jeito. Eu sempre demonstrei muito carinho e respeito para os meus alunos, sempre procurei felicitar eles nos aniversários, pois assim via que era uma forma de eles se sentirem queridos. Levei comigo essa demonstração de pertencimento que aprendi com os frades, que sempre me trataram muito bem e com certeza eles sempre estiveram presentes no meu trabalho na educação.

Foi assim que trilhei meu caminho como professor, sempre acompanhando os princípios que aprendi com meus irmãos franciscanos. Eu sou o que sou pela Graça do Senhor, como diz o Apóstolo Paulo, mas também pelo que os frades me proporcionaram. Sou um pouco, o produto de todo o trabalho dos franciscanos desenvolvido na nossa região. Só tenho de agradecer muito a Deus e todos que colaboraram, incentivaram e ajudaram a construir a minha história no magistério. Deixo meus agradecimentos sobretudo pelas bênçãos e as graças de Deus, a minha família que sempre me apoiou, meus pais, irmãos, a minha esposa, meu filho Bruno Ricardo, a Carlinha que já não está conosco, a Mayra. Sobretudo agradeço a essa presença franciscana na nossa história, na nossa vida e na nossa caminhada.

Depois de tantos anos como professor, posso dizer que me sinto feliz e contente por ter feito o que deveria ter feito! 

Feliz dia do Professor!

 

Ivan Sadeck dos Santos

Cartaz comemorativo dos 63 anos da Comunidade. Fonte: Paróquia Santíssimo Sacramento

Comunidade do Santíssimo celebra 63 anos de história, fé e missão

Cartaz comemorativo dos 63 anos da Comunidade. Fonte: Paróquia Santíssimo Sacramento

 

As Comunidades têm sempre uma história muito bonita para ser contada. Na nossa Comunidade do Santíssimo (Santarém – PA) tudo começou por volta de 1933 com o culto a Jesus Sacramentado. Sob a liderança de Marcos Antonio dos Santos e Manuel Firmino Motta, e apoio de Frei Ambrósio, várias famílias decidiram realizar anualmente a Festa em homenagem ao Santíssimo Sacramento. Numa construção rústica, feita de grossas varas e coberta de palha, que se chamou de “Latada”, foram realizadas as primeiras manifestações de fé e oração ao Cristo Eucarístico.

  A partir de 1958, por iniciativa de. Frei Othmar Rollaman, vigário da Catedral de N. Sra. da Conceição, foi procurada uma nova área onde pudesse juntar a Capelinha da “Latada” com a de São Francisco, localizada no cruzamento da  Turiano Meira com Borges Leal. E os comunitários da época relatam que “não foi fácil!”. Houveram muitas resistências à mudança, principalmente pelos moradores da “Latada”. Com muito esforço e participação de todos, a construção da nova capela ao Santíssimo foi se realizando. Foi construído primeiro um barracão simples, que servia de espaço para as Celebrações, escola e encontros de catecismo com as crianças. 

Em 1962, a comunidade crescia e sentiu-se a necessidade de um espaço maior para o culto ao Santíssimo Sacramento. Com apoio de Frei Osmundo Menges e o trabalho de muitos comunitários iniciou-se a construção da nova igreja. Nesse tempo teve  início a organização dos primeiros “grupos de vizinhos”, que se encontravam para refletir sobre a Palavra de Deus e a realidade da vida. Nos finais de semana, alguns grupos ajudavam a construir as casas, conforme as necessidades do povo, assim como o barracão para atender as crianças sem escolaridade, fazendo assim a ligação da fé com a vida. Muitas vezes as celebrações eram realizadas nas residências.  Nesse tempo, os grupos de vizinhos chegaram a somar até 50, o que mostra a força da organização comunitária. Os anos se passaram e muitas pessoas contribuíram para nossa organização e evangelização, vale lembrar alguns: Padres Seculares Daniel, Carlos, Jaime e Cornélio. Franciscanos: Frei Miguel Kellett, Frei Miguel Grawe, Frei Roberto Mizicko, Frei Gregório Kemner, Frei Antonio Glauber, Frei Mauro Hawickhorst. Irmãos de Santa Cruz e Irmãs , além muitos leigos e leigas.

 

Fotos de um mutirão no terreno da igreja do Santíssimo. Estudantes da Escola Frei Othmar em 1970. Um cartaz da festa do Santíssimo em 1957. Imagens recolhidas por Pe. Sidney Canto (http://sidcanto.blogspot.com/).

 

Em 1996 iniciou-se um novo tempo. Chegou Frei Pedro Amém, com seu jeito todo especial, e um novo modelo de organização foi implantado: a Comunidade foi dividida geograficamente em 10 distritos. As catequeses que antes eram realizadas em escolas e outros espaços, passaram a funcionar nas residências das famílias; os grupos de vizinhos ou de oração passaram a experimentar o novo jeito de ser Igreja. Surgiram as CEBs e fortificaram-se os outros Movimentos, como RCC, MCC, Legião de Maria, Apostolado da Oração. As pastorais tomaram mais força: Pastoral Familiar, Pastoral da Criança, as Equipes de Serviços: Batismo, Eucaristia, Crisma, Ministros da Eucaristia e Coroinhas. Paralelo a isso uma outra construção tomou força, um novo templo para o Santíssimo Sacramento. Em 03 de junho de 1999, Dom Lino Vombommel fez a bênção da pedra fundamental do novo templo e em 18 de junho de 2003 aconteceu a bênção da nova igreja do Santíssimo. Em 04 de Janeiro de 2004 Dom Lino Vombommel presidiu a Celebração Eucarística em que a comunidade do Santíssimo foi elevada à categoria de Paróquia. 

Em 28 de abril de 2006 a comunidade foi tomada por uma brusca e triste notícia, o falecimento de Frei Pedro Amém. Com sua morte tivemos um período de transição com Frei Alex Assunção da Silva, como Administrador Paroquial. Em novembro de 2006, Frei Gregório Joeright, vindo da paróquia de Santo Antônio de Lisboa, em Belém, assumiu a grande tarefa de conduzir o Povo de Deus desta comunidade, em uma celebração Eucarística presidida por Dom Severino de França, OFMCap.

Em 15 de janeiro de 2017, Frei Antônio Marcos Silva Bezerra assumiu como pároco do Santíssimo Sacramento. Ele estava vindo da paróquia Sant’Ana na Prelazia de Itaituba (PA). Durante sua estada na paróquia do Santíssimo, deu continuidade ao trabalho pastoral deixado por Frei Gregório, com atuação na catequese e nas CEBs.

Em fevereiro de 2020, chegou para assumir a paróquia do Santíssimo Frei Valcy de Assunção Pinto, transferido da paróquia de São Francisco de Assis de Monte Alegre (PA). Sua gestão tem sido desafiadora por conta da pandemia da COVID-19.

São 63 Anos de muita história, de muitos momentos alegres, mas também de momentos de tristeza. Demos graças a Deus por tantas lideranças que ajudaram a construir a história desta comunidade de fé; são homens e mulheres que se colocaram e se colocam a serviço do Evangelho, assumiram e assumem o seu batismo como discípulos e missionários de Jesus. 

Como parte das comemorações dos 63 Anos da comunidade, está sendo realizada uma grande programação da comunidade: o tríduo vocacional, celebração de votos perpétuo das Irmãs Gesiane Paixão, Diana Silva e Romilda Ferreira, da Congregação das Irmãs Franciscanas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria; Adoração ao Santíssimo; Trânsito de São Francisco de Assis; Investidura de novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, da Palavra e da Esperança (Exéquias) e; encerrando com a missa no domingo dia 10/10/21 às 19h. A parte social, será realizada por uma LIVE social no dia 29 de outubro, com a participação de artistas da comunidade e convidados.

Durante todo o mês de outubro, mês missionário, estamos refletindo a cartilha da Novena Missionária 2021, com o tema: “Jesus Cristo é missão”. Com certeza, é um momento para reanimar as nossas comunidades de base a retomarem seus encontros, depois de quase dois anos paradas por conta da pandemia. Que o Santíssimo Sacramento, abençoe a todos os que de uma maneira ou de outra contribuíram na construção de uma comunidade que tem o próprio Cristo como centro de sua fé

 

Servito Batista

Agente de Pastoral da Paróquia Santíssimo Sacramento.

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Três Irmãs da Congregação Irmãs Franciscanas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria professam Votos Perpétuos

Da esquerda para direita: Irmã Romilda, Irmã Diana e Irmã Gesiane. Foto: Arquivo Pessoal.

 

No dia 05 de outubro de 2021, dia em que a Congregação Irmãs Franciscanas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria celebra sua fundadora, Madre Clara Pfander, foi a data escolhido pelas Irmãs Diana Silva, Gesiane Paixão e Romilda Ferreira para a Celebração Eucarística dos Votos Perpétuos. A Missa foi realizada na Igreja do Santíssimo Sacramento e presidida pelo Arcebispo da Arquidiocese de Santarém, Dom Irineu Roman e concelebrada por 10 padres entre diocesanos e religiosos. 

O evangelho deste momento tão especial foi o que narra a passagem de Marta e Maria (Lc 10,38-42). O Arcebispo na sua homilia fez uma associação entre a vida consagrada religiosa e a questão da contemplação e das atividades. Dom Irineu, ainda resgatou um pouco da história da fundadora da Congregação Sagrado Coração de Jesus e comentou que foi uma trajetória muito bonita e incentivou as irmãs a seguir o exemplo da Madre Clara Pfander. 

 

Foto: Arquivo Pessoal

No final da Celebração, o grupo de teatro Kabi Kaxi se apresentou fazendo uma homenagem à vida consagrada e a Madre Clara Pfander. As frases escolhidas pelas Irmãs Diana, Gesiane e Romilda, foram: “Porque és precioso aos meus olhos e eu amo” (Is 46,3); “Eu pertenço ao meu amado e meu amado é meu” (Ct 6,3) e “Alegra-te ó cheia de Graça” (Lc 1,28), respectivamente.

Antes dos Votos Perpétuos das irmãs foi realizado um Tríduo Vocacional que iniciou no dia 02 de outubro, na Comunidade Bom Pastor, no bairro Santarenzinho, e teve como tema:  “Família: Berço de nossas vocações”. O segundo dia do Tríduo foi no domingo (03), na Comunidade Sagrado Coração de Jesus, no Urumanduba,  tendo como temática: “a vida consagrada é um sinal do céu”. No dia de São Francisco, 4 de outubro, o tríduo vocacional das irmãs encerrou-se na Paróquia do Santíssimo Sacramento onde os participantes puderam refletir ao redor da frase: “Estamos na terra para ser missão”.

 

Comunidade Sagrado Coração, Bairro Urumanduba. Foto: Arquivo Pessoal.

 

Conheça um pouco mais sobre as Irmãs

Irmã Diana Silva, FCJM: Natural da cidade de Santarém (PA), seus pais são Maria Damiana e Raimundo Alves. Seu despertar vocacional foi no ano de 2005 através de uma amiga que lhe convidou para conhecer as irmãs Franciscana Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria que logo se encantou pelo carisma e a espiritualidade franciscana, sentindo muito forte o desejo de ser uma Religiosa Consagrada.

 

Irmã Gesiane Paixão, FCJM: É de origem da Diocese de Castanhal (PA), cidade próxima de Belém, filha de Manoel Loureiro e Maria das Graças. Sentiu o desejo para ser uma religiosa consagrada quando foi convidada a participar de uma reunião com uma irmã Orionita. Lembra que foi acompanhada pelas irmãs Preciosinas e fez uma experiência de 18 dias com as irmãs Orionitas, mas foi quando conheceu as irmãs Franciscanas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria que encontrou seu lugar.

Irmã Romilda Ferreira, FCJM: Nascida na Comunidade de Serra Grande do Ituqui (Santarém-PA), filha de Maria de Fátima e João Aguiar, sentiu o desejo de ser religiosa quando ainda era criança, e seus pais eram Catequistas na comunidade e isso ajudou no seu discernimento. Com o passar do tempo o desejo só aumentava no seu coração de ser religiosa. No ano de 2008, através da Experiência Missionária conheceu as irmãs Franciscanas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria no qual sentiu atraída pelo carisma e espiritualidade a viver uma vida simples no amor de Cristo.

 

Irmã Gesiane Paixão, FCJM

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Notícias sobre o estado de saúde de Frei João Schwieters, OFM

Frei João na celebração de 50 anos de presbítero. Foto: Arquivo Custodial

Na data de hoje (22/09) faz um mês desde o acidente com Frei João Schwieters. O Frade encontra-se ainda no Hospital Municipal de Santarém. Na tarde de ontem (21) ele recebeu alta da UTI e passou para a área hospitalar de enfermaria. Estiveram acompanhando a transferência a enfermeira Daniele, que trabalha no Convento São Francisco, e Frei Alex Assunção. De acordo com os últimos boletins médicos divulgados, o estado de saúde do Frei é tido como estável. Na nova área clínica o frade permanece em observação durante os próximos dois dias. De acordo com as informações recebidas pelo Custódio, na enfermaria, Frei João despertou, tentou falar, mas foi tranquilizado para não fazer tanto esforço no momento. Relembramos que em boletins anteriores foi informado que fez-se necessária a troca da cânula da traqueostomia, por uma de material metálico, pois assim se facilitarão os cuidados com o paciente na nova ala. O procedimento de troca foi feito para evitar algum tipo de contaminação. Agora, depois de ser transferido para enfermaria, após o tempo de observação, tudo ocorrendo bem, Frei João poderá ser encaminhado para o retorno à casa.  

Nestes dias Frei João tem reagido bem aos procedimentos que foram necessários. Recorda-se que na noite do acidente, no dia 22 de agosto, o frade passou por uma delicada cirurgia no crânio, sendo essa bem-sucedida. Outro procedimento importante e, realizado igualmente com êxito, foi a traqueostomia, feita no dia 8 de setembro. Graças a Deus, Frei João vem sempre melhorando e no máximo sem mudança no estado clínico e quando algo incomum acontece é normalizado com medicação. 

Normalmente, por volta das 18h, os confrades e amigos de Frei João, têm acesso ao boletim médico diário, repassado pelo Custódio Frei Edilson Rocha. As mesmas informações sobre o estado de saúde do frade, são traduzidas e repassadas aos seus familiares, que moram nos Estados Unidos, por Frei Erlison e Frei Vagner. Com a saída do frade da UTI os informes sobre a saúde dele passam a ser produzidos com base nas informações repassadas pelas enfermeiras acompanhantes e não mais por boletins médicos diários.  

Durante este período do acidente e da internação hospitalar do frade muitas pessoas da comunidade santarena tem manifestado seu apoio e suas orações. Muitas pessoas nas redes sociais demonstram carinho e preocupação com o estado de saúde de Frei João. Os membros da Custódia e todos os que conhecem Frei João seguem rezando para que ele recupere plenamente a saúde.

 

Relato do Custódio sobre o acidente

De acordo com Frei Edilson Rocha, Frei João estava voltando para casa quando aconteceu o acidente “No domingo, Frei João não tinha almoçado, e pelo menos desde às 14h ele estava na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, para uma celebração com um grupo da RCC, que iniciou às 15h. No retorno para casa, depois de passar na casa de uma amiga para buscar laranjas, ele descia pela Travessa Dom Amando, numa área onde a rua tem um declive bem acentuado. Segundo o neurocirurgião que o operou, ele pode ter tido uma pequena síncope, quando apagou e perdeu o controle do veículo. Esta é uma hipótese para a causa do acidente, já que Frei João sempre dirige bem devagar. A velocidade com que aconteceu a batida no carro, que cruzava a Av. Marechal Rondon, e a violência da batida na Panificadora Sol Nascente, pode ser explicada por esta hipótese da síncope”.

 

Frei João Schwierters

Nascido em St. Cloud – Minnesota (EUA), no dia 05 de fevereiro de 1944, Frei João completou em 12 de dezembro de 2020, 50 anos de Ordenação Presbiteral. O Frade escolheu o Brasil, mais especificamente a Amazônia, o lugar para viver sua missão. Na Custódia São Benedito da Amazônia já foi Custódio por três mandatos.  Frei João, atualmente com 77 anos, é Vigário do Convento São Francisco e das Paróquias São Sebastião e Santíssimo, além de fazer parte da equipe para a Formação Permanente da Custódia São Benedito da Amazônia.

 

Sabrina Gonçalves 

Fotos: Arquivo Pessoal

O reencontro das CEBs na Paróquia Cristo Libertador

Fotos: PASCOM da Paróquia Cristo Libertador

 

Desde março de 2020 a agosto de 2021, as CEBS – Comunidades Eclesiais de Base, assim como os demais grupos pastorais, pararam suas atividades presenciais devido a Pandemia que assolou a vida do povo em todo o lugar. As CEBs, se sustentaram nesse período através da sua organização, que passou a acontecer de forma virtual. Muita criatividade veio à tona e ajudou a manter os membros das CEBs exercitando sua prática de oração, de partilha, de acolhida e de solidariedade. Ao mesmo tempo, foi e ainda está sendo muito dolorosa a perda de tantas pessoas queridas, que marcaram as vidas das nossas CEBs em todas as comunidades da Paróquia. Pessoas estas, que deixaram seus testemunhos de fé, de compromisso, de serviço aos irmãos e irmãs e nós nem tivemos a oportunidade de velar seus corpos.

Com o processo da vacinação, que aos poucos está chegando ao povo, os casos do Covid-19 estão diminuindo, e assim, no início deste segundo semestre de 2021, com todos os cuidados, obedecendo os protocolos sanitários, nossas CEBs começaram a se preparar para retomarem os encontros presenciais. Primeiramente, os animadores das CEBs realizaram momentos de reflexão sobre a espiritualidade do seguimento de Jesus, a fim de animar e fortalecer a fé e a ação missionária. Nos meses de agosto e setembro, as CEBs retomam seus encontros presenciais que, marcados pela alegria, pela gratidão a Deus, pela ternura, pela acolhida, pelo reencontro na casa, pela satisfação de estar com os irmãos e irmãs, as CEBs reúnem e percebem claramente que o olhar amoroso de Jesus cativa e seduz. É com esta certeza, que todas as CEBs refazem sua caminhada, renovam suas ações, reinventam suas práticas libertadoras e solidárias, recomeçam e buscam se reencantar com o Projeto salvífico e libertador de Jesus, que está presente nas CEBS, revelando o Seu rosto misericordioso, principalmente nestes tempos tão difíceis, onde o amor fraterno e solidário, é fundamental para garantir a vida.

Fotos: PASCOM da Paróquia Cristo Libertador

A retomada dos encontros, trouxe nova vitalidade, novas esperanças, novo ardor, entusiasmo e especialmente um novo dinamismo à vida das CEBs, reafirmando a sua importância como lugar especial de encontro, de convívio fraterno, de fé partilhada, de vida doada, de serviço aos mais necessitados, pois as CEBs buscam andar na Luz e ser Luz na realidade atual, que clama por justiça, paz e amor.

As CEBs da Paróquia Cristo Libertador, em comunhão, reforçam seu entusiasmo missionário refletindo conjuntamente neste período, uma cartilha com temas e textos bíblicos que realimentam a fé e a certeza de que cada CEB, é o rosto da Igreja samaritana, presente, atuante e servidora, que vai na casa, que visita o doente e que socorre o necessitado.

Que a força e a comunhão da Trindade Santa, sejam a vitalidade que sustenta as nossas CEBs.

Angela Tereza

Membro das CEBs da Paróquia Cristo Libertador, Santarém-PA

 

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A Paróquia Cristo Libertador retoma catequese com crianças e adolescentes após um ano e meio de parada

Durante todo o mês de agosto de 2021, foram realizadas 23 celebrações com a iniciação ao Sacramento da Eucaristia, nas comunidades pertencentes à paróquia do Cristo Libertador, em Santarém-Pará. Embora, os últimos meses tenham sido tempos  de desafios e de novas dinâmicas na pastoral, a retomada da catequese e realização de sacramentos é sinal de esperança para o povo de Deus naquela paróquia.

Uma história interrompida

Em março de 2018, iniciaram-se os novos grupos da Catequese de Iniciação à Vida Cristã para crianças e adolescentes na Paróquia Cristo Libertador (Santarém – PA). Visitas foram feitas às famílias para a inscrição dos novos catequizandos. Com os grupos já formados, iniciou-se os encontros. Foram realizados uma sequência de ritos pelos quais os catequizandos participaram, cita-se: entrega da Palavra, 4 elementos (água, fogo, terra e ar), entrega do crucifixo, assimilação na fronte e nos sentidos e, entrega do Pai Nosso. Dentro deste período, as crianças que ainda não eram batizadas, receberam o sacramento do batismo. No mesmo caminho proposto pela IVC, os catequizandos também participaram de ações sociais realizadas nas comunidades, tais como: arrecadação de gêneros alimentícios para doar às famílias carentes e materiais recicláveis (tarefa da gincana bíblica 2019).

Tudo acontecia como o planejado, mas quando aproximou-se a reta final dos encontros, a pandemia da Covid-19 chegou e mudou todo o planejamento. A paróquia, não diferente das outras na arquidiocese de Santarém, paralisou todas as atividades, pois manter o distanciamento social seria a melhor forma de cuidar da vida de todos, consequentemente, muitos catequizandos desistiram. Tornou-se necessário se reinventar e se apropriar da tecnologia para estar em contato com as famílias e com os grupos das comunidades. Alguns encontros virtuais aconteceram, ainda que “muito timidamente”. Ao primeiro sinal de possibilidade, os catequistas, seguindo todos os protocolos exigidos pelas autoridades de saúde, cito: distanciamento social, uso de máscara e álcool gel, acharam um novo caminho para se aproximarem dos catequizandos, indo até ao portão das suas casas e entregando as atividades catequéticas.

 

Um recomeço 

Após mais de um ano e meio sem a realização dos encontros presenciais, a arquidiocese autorizou as paróquias a se prepararem, seguindo os protocolos sanitários, para receber os catequizandos presencialmente.  Quando tudo estava dentro das novas normas exigidas, as crianças e adolescentes, puderam participar presencialmente da última etapa das formações.

Nesta última parte formativa, foram realizados cinco encontros presenciais, o sacramento da confissão e ensaios para a celebração. No total, 544 crianças e adolescentes puderam concluir esta etapa de suas vidas. O processo catequético continua. Agora é tempo de mistagogia, é hora de continuar a catequese, sendo exemplo de cristãos, depois de realizado o sacramento.  

Érika Araújo

Agente de Pastoral da Paróquia Cristo Libertador.

 

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Santarém prepara o “Grito dos excluídos e excluídas 2021”

Arte de divulgação. Fonte: gritodosexcluidos.com

Na próxima terça-feira, 7 de setembro, será realizada em todo o país a 27ª edição do “Grito dos excluídos e excluídas” a temática deste ano é: na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já! E lema: a vida em primeiro lugar.  Os atos e manifestações conjuntas devem ocorrerem de forma presencial, onde for possível, e em formato virtual pelas redes sociais. Em Santarém, Oeste do Pará, a programação é organizada por movimentos sociais e populares, organizações e a Igreja, comprometida com a causa dos excluídos e excluídos. O ato deve iniciar a partir das 17h com concentração em frente a catedral metropolitana Nossa Senhora da Conceição. Isabel Cristina, integrante do Movimento pela soberania popular na mineração (MAM), Movimento Tapajós vivo (MTV), e que faz parte da organização do grito dos excluídos e excluídas em Santarém, reforça o como está dividia a programação:

“A gente convida a participação popular de todo mundo que se sente motivado a participar, principalmente os excluídos dos excluídos da sociedade santarena, para que estejam presentes no dia 07 de setembro às 17h na Igreja Matriz, onde começa a concentração, e a partir dali a gente vai fazer uma caminhada com paradas, com reflexões, com mística, com música. Será uma manifestação popular, uma manifestação saudável. É um momento em que a população excluída das organizações que lutam pela defesa da vida desse povo vai estar presente para celebrar”

Isabel, destaca ainda que a proposta dessa grande manifestação não é só questionar os padrões da Independência do povo brasileiro, mas refletir sobre um país mais justo e igualitário para a população:

“A proposta do Grito dos Excluídos não é só questionar os padrões da Independência do povo brasileiro, mas, ajudar a refletir, ajudar com que o Brasil faça uma reflexão, que cada vez melhor e que mais justa seja a vida de todos os cidadãos e cidadãs. E assim, esse espaço de manifestação é aberto e acolhedor. É um momento de celebração. Momento de denúncia, porque é o momento de se viver de fato o Evangelho. Anunciar e denunciar:  anunciar a Boa Nova e denunciar todo tipo de exclusão social, quer seja nas organizações, quer seja na Igreja é um momento ímpar na vida das organizações populares e da Igreja”

O primeiro Grito dos Excluídos e Excluídas foi realizado em setembro em 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema: eras tu Senhor? e responder aos desafios levantados na segunda semana social brasileira cujo tema era Brasil alternativas e protagonistas.

Daniela Pantoja,

Rede de Notícias da Amazônia

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Instituição de leitores de Frei Erlison e Frei Vagner

Na manhã do dia 2 de agosto de 2021, Frei Erlison Campos e Frei Vagner Sena, receberam o leitorado pelas mãos do ministro custodial, Frei Edilson Rocha, na Capela do Convento São Francisco em Santarém-PA. Na ocasião também foi celebrado o Perdão de Assis e a Festa da Nossa Senhora dos Anjos. Estavam presentes alguns frades, além de postulantes da Custódia São Benedito da Amazônia, as Irmãs SMIC, FFSCJM (Irmãs Franciscanas dos dois Corações). Foi um momento orante, fraterno e especial para todos que estavam presentes ou acompanharam pela transmissão na página do Facebook ou no canal do Youtube da Custódia.

A exigência de anunciar o Verbo de Deus é centro da vida cristã e tem especial lugar na vida Franciscana. O amor pelas escrituras e seu serviço devem dar-se na celebração litúrgica, onde publicamente Cristo fala, e na vida cotidiana dos que ouvem sua mensagem. Umas das palavras usadas na homilia de Frei Edilson foram “A pregação da palavra de Deus, exige de nós muita coragem, exige de nós criatividade, pois nem sempre nós encontramos espaço para anunciar o evangelho. Um anúncio que se dá mesmo sem ser de modo explícito, e o Ministro citou exemplo das irmãs Clarissas que em alguns lugares do mundo, como o Marrocos, não podem pregar o Evangelho. Elas estão presentes, mas não podem fazer uma pregação explicita da palavra de Deus”.

Os ministérios na Igreja são serviços que florescem no coração das comunidades. No Ministério de Leitorado o instituído torna-se leitor ou proclamador da Palavra de Deus. É um ministério especial entre o povo de Deus para proclamar a Palavra na assembleia litúrgica e para instruir na fé as crianças e os adultos, preparando-os para receberem dignamente os sacramentos. É um ministério próprio dos leigos e requisito para aqueles que serão ordenados diáconos ou presbíteros. Dentro desse rito se pede que a meditação e proclamação da Palavra de Deus sejam constantes na vida dos leitores. Recebendo o livro das leituras, os ministros são convidados a acolher a sagrada escritura com a finalidade que ela se torne viva no coração humano.

Recorde conosco um pouco da caminhada desses dois frades:

Ambos entraram no noviciado no dia 02 de agosto de 2012 e um ano depois fizeram a sua primeira profissão. Cursaram estudos filosóficos em Manaus. Fizeram a experiência fraterna e pastoral na Missão São Francisco do Rio Cururu. Professaram solenemente no dia 02 de agosto de 2018, na Igreja Santíssimo Sacramento (Santarém-PA). Frei Erlison e Frei Vagner embarcam no próximo dia 11 para os Estados Unidos para darem continuidade nos estudos de Teologia.

 

Texto: Sabrina Gonçalves

 

Confira algumas Fotos: 

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