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Vida Consagrada e Conversão Pastoral para uma Cultura Vocacional: O que podemos fazer?

Foto: Frei Erlison Campos, OFM

 

No Brasil celebramos o terceiro ano vocacional idealizado pela CNBB. Com o tema “Vocação: graça e missão” e o lema: “Corações ardentes, pés a caminho”, a Igreja no Brasil propõe um ano de reflexão e animação vocacional. Muitas atividades estão sendo realizadas a nível nacional, regional e local. Um grande esforço é feito por parte, especialmente, daqueles que são responsáveis pela animação vocacional em suas dioceses, congregações e ordens religiosas. Eu particularmente, compreendo o ano vocacional como mais uma grande oportunidade para uma conversão pastoral que nos leve a uma cultura vocacional.

A conversão pastoral para uma cultura vocacional envolve mudar nossa mentalidade e nossa forma de agir em relação à vocação religiosa, e, até onde eu sei, isso não é fácil. Por isso, trata-se de um processo de conversão – de Metanoia! Sair da nossa zona de conforto e promover ou apoiar a vocação religiosa de forma mais consciente e estratégica, é antes de tudo uma missão que, obrigatoriamente, nos leva a pensar na nossa própria vocação. Pensar na nossa própria vocação não é um exercício tão fácil para muitos de nós, no entanto, é o primeiro passo para ajudar outras pessoas a descobrir e seguir o chamado de Deus.

Consciente da nossa responsabilidade e de que há uma necessidade de insistirmos nesta conversão pastoral que nos levará a uma cultura vocacional, sugiro algumas atitudes que podem ser tomadas a fim de darmos os primeiros passos desta jornada.

Em primeiro lugar é importante entender que não há conversão sem oração. Por esta razão, há a necessidade de promover a oração vocacional. Nós e nossas comunidades precisamos reaprender a rezar por nós mesmos e pelas vocações. Nossas comunidades paroquiais precisam ser motivadas a rezar pelas vocações e incluir isto em suas liturgias. Cada um de nós, é chamado, primeiramente, a dedicar tempo regular à oração pessoal e à meditação sobre a vocação. Consequentemente, haverá a necessidade de oferecer recursos e oportunidades para que outras pessoas possam fazer o mesmo. Além da oração, também é importante promover a reflexão vocacional em nossas comunidades, por meio de homilias, encontros de grupos de oração, encontro de CEBs, catequese, escolas bíblicas e em qualquer outro espaço da vida comunitária.

É muito importante promover uma cultura vocacional em nossas paróquias e comunidades. Isso significa que precisamos ensinar sobre a importância e sobre as diferentes formas de vida consagrada. Esta promoção visível da vida consagrada em nossas comunidades podem acontecer por meio de palestras, seminários, grupos de reflexão, gincanas, retiros, visitas a conventos, comunidades religiosas, seminários e tantas outras atividades que possam ajudar a esclarecer dúvidas e promover a reflexão sobre esta forma de vida.

Todos nós que estamos na vida religiosa, um dia tivemos alguém que, nos ouvindo, nos deu atenção e caminhou conosco. Acompanhar e apoiar as pessoas em seu processo vocacional é algo que precisa ser parte de nós, porque um dia alguém fez isso por nós. “É preciso ‘perder’ tempo com o outro”. Isso significa que precisamos estar disponíveis para ouvir e aconselhar aqueles que nos procuram, acolher com alegria e ajudá-los a encontrar recursos e orientação para darem sua resposta ao chamado que Deus os faz. É preciso oferecer oportunidades para que estas pessoas experimentem diferentes formas da nossa vida consagrada. Insisto: Retiros vocacionais, programas de discernimento, dias de reflexão, convivência, e qualquer outra oportunidade onde o jovem nos vejam e nos conheçam, ainda são excelentes receitas de propaganda vocacional.

Por fim, precisamos nos dar conta de que ninguém trabalha sozinho. A cultura vocacional, só será uma cultura se for um resultado de um trabalho de grupo. Penso que é extremamente importante colaborarmos com outras comunidades e instituições que também promovem a vida consagrada. Precisamos sair desta zona de conforto que nos mantém neste “mesmismo” e trocar experiências com tantas outras pessoas que se empenham na promoção das vocações. O tempo é agora e este ano vocacional é nossa chance. A conversão pastoral para uma cultura vocacional é essencial para a Igreja, e precisa começar hoje.  

 

Frei Erlison Campos, OFM 



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Cristo vive! somos suas testemunhas: o mês vocacional 2022

A cada ano a Igreja no Brasil celebra o mês de agosto como o mês vocacional. São trinta dias dedicados às diversas vocações, onde as comunidades refletem sobre os chamados específicos. Especialmente em cada domingo é dando destaque para cada um tipo de vocação. Para esse ano de 2022 o tema escolhido é Cristo vive! Somos suas testemunhas, tendo como lema “Eu vi o Senhor!” (Jo 20, 18). Diante disso, propomos nos deteremos um pouco sobre cada vocação celebrada à luz da temática do mês.

Foto: Arquivo Custodial

Vocação ao ministério ordenado

No primeiro domingo de agosto, comemora-se a vocação ordenada .O presbítero (termo grego que significa “ancião”) age em nome de Cristo Cabeça e é seu representante dentro da comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.

Atualmente também se comemora o dia das vocações diaconais e episcopais (que são graus do sacramento da Ordem), assim, podemos definir melhor esse dia como sendo o dia das vocações ordenadas  ou, dia das vocações aos ministérios ordenados. Essa comemoração se deve ao fato de que no dia 4 de agosto celebramos a memória de  São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres e párocos; e, no dia 10 de agosto, São Lourenço, o patrono dos diáconos.

Foto: Arquivo Pessoal/Frei Edilson Rocha, OFM

Vocação matrimonial

No segundo domingo, comemora-se a vocação matrimonial. Assim como  no segundo domingo de maio – no qual é comemorado o Dia das Mães – temos neste mês o Dia dos Pais. Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto celebrava-se o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora e, por isso, adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Devido a esse fato, nesta data é comemorada a vocação matrimonial.

Foto: Frei Edilson Rocha, OFM

Vocação à Vida Consagrada

No terceiro domingo comemora-se a vocação à vida consagrada.Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte.

Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.

Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.

Vocação Laical

No quarto domingo, comemoram-se as vocações leigas. Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo à Pátria  Celeste. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

Foto: Pascom Paróquia de Sant´Ana

Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia,  no canto litúrgico, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.

Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promotores  da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.

Sabrina Gonçalves 

Fontes: CNBB/Canção Nova

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Vocacionados da Custódia São Benedito falam sobre votos religiosos em encontro vocacional

Captura de Tela do Encontro

 

Os jovens vocacionados à vida religiosa franciscana na região amazônica têm mensalmente se encontrado para momentos de animação vocacional. Esses momentos acontecem sempre no último domingo de cada mês, às 18h – horário de Brasília. Os jovens se encontram com os frades que compõem o Cuidado Pastoral das Vocações (CPV) para refletirem sobre um tema específico. O encontro de outubro foi realizado no dia 31 através do Google Meet. Além dos Frades, quatro jovens participaram desta edição dos encontros vocacionais. Eles são jovens que já estão sendo acompanhados pelos animadores vocacionais das fraternidades e que se conectam de diversos lugares da região amazônica. Por meio de uma pequena dinâmica de apresentação, o grupo pode conhecer um pouco sobre a vida de cada um. 

 Frei Erlison Campos, diretamente de Chicago (EUA), foi quem conduziu o encontro deste domingo que teve como tema “Vem e segue-me em obediência, pobreza e castidade”. A oração inicial foi embalada pelo canto “A palavra do Senhor” e pela proclamação da Palavra. A partir do Evangelho de São Marcos 10, 17-22, Frei Erlison, levou os jovens participantes a meditarem sobre os desafios de deixar tudo, sair da zona de conforto e seguir Jesus como pobre, casto e obediente. 

 

Captura de Tela do Encontro

 

De acordo com a meditação do assessor do encontro, antes que os “conselhos evangélicos” sejam algo que os discípulos de Jesus praticam, eles são algo que o próprio Jesus é. Eles são o que nós, como também os primeiros discípulos, vemos quando contemplamos aquele que morreu e ressuscitou. Quando os discípulos viram Jesus, seu mestre, lavando seus pés, ou o ouviram chorando sobre Jerusalém, ou o viram tomar todas as decisões nas profundezas da oração a seu Pai… viram o que muitos outros perceberiam depois deles: Jesus é o pobre, ele é o casto, ele é o obediente. Os gestos de Jesus,  como  no encontro com o jovem rico, mostram o olhar amoroso do Mestre e a entrega a qual todos são convidados a seguir. Jesus convida para uma entrega que não é uma adição, mas, um compartilhar da vida e de tudo que se tem. 

A realização e alegria são vividas no desapego total. O homem, do qual o Evangelho referido fala, perde o tesouro do reino pelo apego aos bens terrenos. O esvaziamento e a busca pelo seguimento de Jesus se dão, particularmente na vida religiosa, na pobreza, obediência e castidade. Cristo é o maior sinal desses conselhos, que por ele foram vividos em profundidade. 

Fiel à sua missão salvadora, Jesus “tornou-se obediente até a morte, morte de cruz” (Filipenses 2: 8). Ele permitiu que toda a sua vida e tudo nela procedesse das mãos de seu pai. O mesmo dom radical ilumina seu amor virginal – irrestrito, livre, fiel e exclusivo – por sua única Esposa, a igreja, por quem ele “se entregou” na cruz (Efésios 5:25). Não é menos evidente em sua pobreza, a disposição radical do filho de Deus de se tornar “pobre por sua causa”, mesmo morrendo para “que pela sua pobreza você se torne rico” em seu lugar (2 Coríntios 8: 9). Em tudo isso, vemos o único voto de amor de Jesus, as três dimensões do dom filial que expressa o amor do filho não apenas por nós, mas pelo Pai na unidade do Espírito Eanto”. O resultado da somatória dos três conselhos resulta no amor, afirmou o frade. Amar a Deus e ao próximo se ligam com os conselhos evangélicos. Na vida de Jesus se observa um entrelaçamento dessas três dimensões. Castidade, obediência e pobreza são indissociáveis e expressão do voto do Amor. Em suma, de acordo com a reflexão do frei Erlison, pobreza, obediência e castidade é igual a AMOR. 

 

Captura de tela do Encontro. Momento da exposição do tema.

 

Obediência: nos lembra que Deus está fora e dentro de nós, um voto que nos remete a humildade. Precisamos abordar o mundo com um coração aberto e humilde ao mundo e aos outros. Em comunidade se busca não o caminho da arrogância e da escuta somente de si. “Quem obedece não erra” recordou o frade. A obediência é um sinal que aponta para Deus. Na correção fraterna temos um instrumento positivo para o crescimento no voto de obediência. Obediência por amor se desvela como um outro modelo de entrega. 

O voto de pobreza: ou de simplicidade, recorda o amor descomplicado e incondicional de Deus, que de não põe barreiras. Nada pode nos interpor a Deus e ao serviço dos irmãos. Mais uma vez se recordou o desejo de poder do homem rico mencionado no Evangelho. A pobreza nos inspira gratuidade e generosidade. O sem nada de próprio é uma marca forte do franciscanismo. Esse voto consiste em não absolutizar os bens. Em vista da missão devemos colocar tudo.

A castidade: expressa o amor à fidelidade de Deus. Esse voto manifesta a honra das pessoas e ao Cristo nela. A gentileza, reciprocidade e respeito emergem no aprofundamento da vivência desse conselho evangélico. A castidade, em união com os demais votos, é oblativa, e sinaliza o amor sem reserva de Deus pelos seres humanos. Entregar-se de todo coração é um ponto muito central na vida franciscana.       

Os jovens participantes puderam se engajar na reflexão através da socialização de algumas perguntas e respostas sobre a temática. Os vocacionados enfatizaram a importância desses votos. A interligação dos três votos foi destacada nas partilhas. Os votos foram apresentados como desafiadores se colocando como profecia diante da sociedade atual. As dificuldades no mundo presente questionam a vivência de cada um deles. A vida na contemporaneidade tem caminhos que muitas vezes desafiam a vida consagrada e se contrapõem aos votos religiosos. Todos pareciam ter muitas curiosidades sobre o tema, mas foram encorajados pelo Frei Erlison a se deixar mover pelo Espírito de Deus que nos dá as respostas no momento certo. O tema do seguimento de Jesus e a observação dos conselhos evangélicos é algo que é refletido por toda a vida daquele que ingressa na vida religiosa.

Frei Marcos agradeceu aos frades que preparam o encontro, Frei Erlison e Frei Vagner. Destacou ainda que a vivência dos votos é uma experiência de liberdade. Frei Erlison concluiu o encontro com uma oração temática vocacional, de autoria do monge Thomas Merton e com a bênção. Frei Marcos, retomou a palavra fazendo a despedida e informando que o próximo está previsto para o dia 28 de novembro, último do mês.

 

Frei Erlison Campos, OFM

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Frei Marcos Bezerra partilha atividades realizadas no Mês Vocacional 2021

Fotos: Frei Marcos Bezerra/ Pascom São Francisco – Monte Alegre (PA)

A articulação do mês vocacional 2021

O Mês Vocacional é sempre uma oportunidade de rezar, refletir e atuar, mais intensamente, em prol da promoção das diversas vocações. Todas as comunidades podem e devem atuar em vista da animação desta dimensão fundamental na vida cristã, que é a escuta do chamado de Deus. Nas Paróquias e fraternidades onde os frades atuam sempre existe um irmão designado para dinamizar o cuidado vocacional, porém, este frade não faz seu trabalho só, mas, busca em comunhão com demais agentes pastorais planejar e agir para despertar nos jovens aquele “start” da vocação que Deus já semeou no coração das pessoas.

O mês vocacional deste ano de 2021, teve como tema: “Cristo nos salva e nos envia”. Para a CPV, equipe de Cuidado Pastoral das Vocações, este mês foi um espaço para impulsionar mais ainda este serviço custodial. A CPV procurou propor e concretizar algumas atividades dentro da dinâmica própria do mês que, em cada semana se debruça sobre um tipo de vocação específica.

Com auxílio de alguns frades, além dos animadores vocacionais, Frei Marcos Bezerra, animador Custodial de CPV, articulou a produção de vídeos e o uso das redes sociais. A primeira atividade do mês, envolvendo toda a Custódia, foi denominada “Raízes Vocacionais”. Esta atividade proporcionou, por meio de vídeos, veiculados todas as terças e sextas-feiras, conhecer um pouco do chamado vocacional de cada frade. No âmbito mais específico da Paróquia de São Francisco em Monte Alegre (PA), onde reside Frei Marcos, foram feitos algumas atividades com jovens de forma presencial das quais se destacam as Celebrações litúrgicas e as “Tendas Vocacionais.” (Vale ressaltar que estas atividades presenciais respeitaram todos os protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias). Outras duas atividades já estão plenejadas. Uma live vocacional que acontecerá dia 05 de setembro, pela página do Facebook da Custódia e quatro encontros vocacionais a serem realizados de Setembro a Dezembro, de forma virtual, com os vocacionados à vida Franciscana.

Fotos: Frei Marcos Bezerra/ Pascom São Francisco – Monte Alegre (PA)

 

As Tendas Vocacionais Franciscanas

A proposta de realizar, a atividade nomeada “Tendas Vocacionais” surgiu em uma conversa entre as Irmãs Franciscanas Angelinas (Marlene, Vera, Denise), Frei Marcos Bezerra (CPV Custodial) e os a gentes de Pastorais da Paróquia São Francisco em Monte Alegre – PA, José Costa e Sofia Lima.

A primeira conversa sobre o encontro deu-se a partir da reunião realizada dia 18 de maio com os evangelizadores(as) da Região 10 de Pastoral no CEFIT – Centro de Formação Itauajurí (Monte Alegre – PA). Segundo Frei Marcos relata, “Irmã Marlene tinha material e nos apaixonamos pela ideia e mais ainda os jovens que participaram desde momento forte”.

Ainda sobre a preparação do encontro o frade responsável pela animação vocacional afirma que: “A curiosidade foi tomando conta de todos! Os jovens se perguntavam: afinal, como é essa tenda? No entanto, somente a equipe organizadora e nossos colaboradores da ornamentação (Paulo, Sofia, Igor, Manoel e Douglas) sabiam como se daria a dinâmica.

Uma preocupação constante no encontro foi quanto aos protocolos sanitários diante da pandemia. Para assegurar que os participantes pudessem se encontrar sem risco de contágio, o uso de máscara foi exigido e o distanciamento respeitado. Além disso, as atividades se deram em um local arejado e bem aberto. O grupo total dos participantes se dividiu em grupos menores para evitar aglomeração. Cada um dos grupos foi planejado para conter no máximo 20 pessoas por tenda. Material de higiene e limpeza das mãos foi disponibilizado durante todo o encontro.

As Tendas Vocacionais aconteceram em duas edições; uma no dia 21 e outra no dia 29 de agosto. A primeira edição contou com um número de 70 jovens (quantidade reduzida frente ao que comporta o ambiente em virtude da Pandemia) que se reuniram no Centro de Formação da Paróquia (CEFIT) para a realização da atividade. A segunda edição foi realizada na Vila Nova, Área Pastoral Santa Clara e também contou com aproximadamente 70 jovens.

Fotos: Frei Marcos Bezerra/ Pascom São Francisco – Monte Alegre (PA)

As Tendas se tornaram espaços de reflexão, conversas e dinâmicas. As temáticas dos espaços foram: Sentido da Vida, Vocação Consagrada, Vocação a Vida Cristã e a Tenda do Santíssimo (Com Adoração Eucarística). Nelas os jovens, distribuídos em grupos conforme o planejado previamente, puderam escutar pequenas partilhas dirigidas e de forma cíclica percorrer todas as tendas.

Pela tarde houve uma animação com músicas e sorteios. Os participantes avaliaram o evento positivamente. Eles dizem estar satisfeitos e consideram o evento como algo muito importante para suas vidas. Os próprios jovens pediram que outros encontros como este possam ser realizados na paróquia. Nas duas edições, as Tendas Vocacionais foram encerradas com a bênção do Santíssimo.

Frei Marcos Bezerra

 

Confira algumas fotos das Tendas Vocacionais:

 

 

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“Raízes vocacionais” atividade vocacional da Custódia para o mês de agosto

A equipe do Cuidado Pastoral das Vocações da Custódia São Benedito da Amazônia, embalada pelo mês vocacional, realiza a atividade intitulada “Raízes Vocacionais”. A atividade tem por objetivo promover as vocações franciscanas na Amazônia a partir dos testemunhos dos próprios frades da Custódia.

Quais são as raízes onde se firmam as vocações de cada frade? É o que iremos descobrir todas as terças-feiras e sextas-feiras do mês de agosto através dos vídeos que farão parte desta série. Nos relatos audiovisuais os frades partilham com os internautas, como foi o início da caminhada vocacional e convidam os jovens a virem fazer parte da vida e missão franciscana na Amazônia. A alusão ao símbolo das raízes quer mostrar que a vocação, assim como as plantas amazônicas, tem um ponto de partida que perpassa toda uma vida.

De acordo com o animador custodial da CPV, Frei Marcos Bezerra, “quando nós, frades, partilhamos nossa história vocacional, as raízes de onde tudo começou, nós incentivamos outros jovens a discernir sobre o chamado que Deus faz a eles. Nossas histórias não são diferentes das de tantos outros jovens que mais tarde também serão frades”. Assim, o desejo e convite do serviço de animação vocacional da Custódia é que os seus interlocutores, especialmente os que estão discernido o chamado de Deus, possam aprofundar-se na radicalidade da vida fraterna.

Outras atividades da CPV custodial em tempos de pandemia:

A custódia São Benedito tem buscado, principalmente através dos meios sociais, chegar até aos jovens vocacionados.

Puxirum Orante: Durante o mês de agosto de 2020 foi realizado o “Puxirum Orante”, atividade vocacional realizada através dos nossos meios sociais onde cada dia os internautas tinham a oportunidade de rezar pelas vocações com um frade diferente. Trinta e um frades participaram diretamente da atividade que alcançou milhares de pessoas. A atividade ainda está disponível nas nossas páginas de Facebook, Instagram e no canal do Youtube da Custódia.

Bate-papo vocacional: Um encontro virtual reuniu 13 candidatos à vida Franciscana além dos formandos da Custódia foi realizado no último domingo do mês de abril (domingo do Bom Pastor), quando celebramos o dia Mundial de Oração pelas Vocações. Foi um momento de partilha, animação e oração pelas vocações no mundo e especialmente na Amazônia.

Grupos vocacionais: Os encontros vocacionais on-line passarão a ser presenciais a partir deste segundo semestre. Os nomes dos animadores vocacionais, contatos e outras informações podem ser encontradas no site da Custódia. Algumas paróquias com presença dos frades estão aos poucos articulando núcleos de animação vocacional locais que devem trabalhar em conjunto com a pastoral vocacional das fraternidades.

Texto: Equipe Custodial de Comunicação/ Cuidado Pastoral da Vocações

Acompanhe o Vídeo de Lançamento com Frei Marcos Bezerra, OFM: